
Antes do início da audiência de revisão da situação de Ronaldinho e Assis, no Palácio da Justiça de Assunção, o promotor responsável pelo caso, Osmar Legal, chegou para acompanhar o resultado do recurso que poderá determinar a transferência dos irmãos para prisão domiciliar em Assunção.
Um pouco antes de entrar na sala da audiência, a reportagem de GaúchaZH conversou com o promotor. Ficou claro que ele considera fundamental a permanência de Ronaldinho e Assis no Paraguai, mesmo que seja em prisão domiciliar. Este é o resumo da rápida conversa:
O que é possível falar sobre a audiência que pode determinar a transferência para prisão domiciliar?
Temos de esperar. O critério dos juízes não são uniformes. Vamos ver como ele vai analisar.
Existe pressão política neste caso?
Somos independentes, tanto internamente como externamente. Temos independência para tomar as decisões.
Além da questão dos passaportes, Ronaldo e Roberto estão sendo investigados por outros crimes?
Sem falar especificamente de Ronaldo e Roberto, o Ministério Público, neste caso, tem a possibilidade de estender os tipos penais. Isto é certo e estamos trabalhando neste sentido. Tanto para eles como para os demais investigados.
Se Ronaldo e Roberto conseguirem a transferência para prisão domiciliar, eles devem seguir no Paraguai até o final da investigação?
Sim, é isto que precisamos.
A influência de Ronaldo e Assis atrapalha as investigações?
Não. Fazemos o trabalho, apenas isso. Não interessa quem são.