
Os jogadores do Figueirense não treinaram nesta quinta-feira (22) e vão manter a greve. Em pronunciamento para a imprensa, os jogadores negaram a versão da diretoria catarinense, que durante a manhã divulgou nota afirmando que todos os salários atrasados já haviam sido pagos.
O porta-voz dos atletas foi o capitão Zé Antônio.
— Em ma nota publicada hoje (quinta-feira), onde, através da comunicação do clube, foi dito que os salários foram pagos e colocado em dia. Isso é mentira, foram pagos os salários, sim, mas tem muita coisa para ser resolvida ainda. Não foi quitado tudo, mesmo com tudo isso (a greve), por uma irresponsabilidade completa do diretor de marketing do clube, citou meu nome no final da nota tentando jogar a torcida contra mim e contra os atletas — disse o camisa 5.
Em seguida, o grupo detalhou todas as pendências com jogadores, funcionários, categorias de base e integrantes de comissão técnica que já deixaram o Figueirense. Sem responder perguntas dos jornalistas, os atletas informaram que não haveria treinamento e começaram a deixar o Orlando Scarpelli. A presença deles para a partida das 19h de sábado, contra o CRB, continua uma incógnita.
Quais são os atrasos, de acordo com os jogadores:
- Base – 10 salários atrasados (juntando 2018 e 2019), CLT de agosto a novembro de 2018, férias e julho de 2019;
- Comissões técnicas base e profissional – atrasado de novembro e dezembro de 2017, julho, agosto, setembro, novembro de 2018, férias de 2018 e salário de julho de 2019;
- Funcionários – outubro, novembro de 2018 e férias de 2018.
- Funcionários - sem recolher FGTS há vários anos;
- Ainda sem pagar empresa de ônibus, cozinha, hotel e lavanderia.