Um dia após o argentino Lionel Messi detonar as arbitragens e disparar contra a organização da Copa América, o Comitê Organizador Local (COL) do torneio divulgou uma nota oficial. Sem citar o nome do jogador, o comunicado ressalta que as 12 equipes participantes tiveram condições igualitárias de disputa e afirma que "colocar a integridade da competição em xeque é uma falta de respeito" com os participantes e com os organizadores.
Após ser expulso na vitória por 2 a 1 sobre o Chile, na decisão de terceiro lugar, Messi se negou a receber a medalha de bronze, declarou que existe "corrupção" na Copa América e disse que a competição "está armada" para o Brasil. O argentino reclama também que a sua equipe foi prejudicada na semifinal contra a Seleção Brasileira, quando dois pênaltis não teriam sido marcados em favor dos argentinos.
— Não temos que ser parte desta corrupção e nem da falta de respeito que aconteceu durante toda esta Copa. Fizemos contra o Brasil e hoje (sábado) os nossos dois melhores jogos no campeonato. Mostramos evolução. Repito: a corrupção e os árbitros não deixam que a gente desfrute tudo. Não há dúvidas de que lamentavelmente está tudo armado para o Brasil — disse Messi.
Confira o que diz a nota oficial do COL, divulgada neste domingo (7).
"A CONMEBOL Copa América Brasil 2019 recebeu todas as 12 seleções com o mesmo profissionalismo e respeito. Para todas as equipes, foram oferecidas condições igualitárias de jogo e estrutura, com o objetivo único de ver atletas e torcedores celebrando o futebol, com paixão e fair play. Colocar a integridade da competição em xeque é faltar ao respeito com todos os participantes e com os profissionais e as instituições que trabalharam muito nos últimos 18 meses para a realização desta edição do mais antigo torneio de futebol do mundo".