Até o momento, a direção do Internacional confirmou dois reforços para a temporada 2018: o preparador físico Cristiano Nunes e o atacante Roger, ex-Botafogo, que irá assinar contrato por duas temporadas.
Mas o departamento de futebol colorado segue vasculhando o mercado em busca de alternativas para reforçar o elenco que será comandado por Odair Hellmann. Entre os mais comentados estão os volantes Iván Marcone, do Lanús, Gabriel Dias, do Paraná Clube, e Bruno Silva, do Botafogo, e o lateral-direito Ruan, do Boa Esporte.
O departamento de futebol do Inter não comenta nenhum nome publicamente, mas os contatos foram feitos com os atletas e seus represantes a fim de saber suas situações contratuais e a possibilidade de uma futura negociação. Destes, os mais próximos de acerto são Ruan e Gabriel Dias, que disputaram a última Série B e se destacaram em confrontos contra o próprio colorado.
Ruan, 22 anos, tem vínculo com o Barra da Tijuca (RJ). Destaque do Madureira no campeonato carioca, ele foi um dos principais nomes do Boa na disputa da Segunda Divisão brasileira, onde fez 25 jogos, e está em negociação adiantada com o Inter.
Gabriel Dias é cria das categorias de base do Palmeiras e esteve emprestado ao Paraná na Série B, onde marcou dois gols em 31 partidas. Com vínculo com o Alviverde até 31 de dezembro deste ano, ele ficará livre para se acertar com os gaúchos, o que deve ocorrer em breve.
Jogadores de mais nome, Marcone e Bruno Silva tem alto valor de mercado. Vice-campeão da Libertadores, Marcone tem contrato com o Lanús até 30 de junho de 2019 e está avaliado em três milhões de euros, cerca de R$ 11,6 milhões pelo câmbio atual.
Por sua vez, Bruno Silva tem um encaminhamento com o Cruzeiro, apesar de um mal entendido entre a direção do clube mineiro e do Botafogo, dono de 40% de seus direitos econômicos e que tem vínculo com o jogador de 31 anos até 31 de dezembro de 2018. Em reunião realizada durante a semana ocorreu uma aproximação entre as partes e a equipe de Belo Horizonte busca viabilizar uma forma para pagar os R$ 8 milhões exigidos pelos cariocas. Os demais 60% pertencem à Ponte Preta.