O novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, fez questão de elogiar Carlos Arhur Nuzman por sua passagem no cargo, por 22 anos, embora tenha admitido que o sentimento na entidade foi de alívio com sua renúncia em meio aos escândalos recentes.
— Esportivamente, nenhum outro dirigente conseguirá realizar o que Nuzman fez no Brasil. Os Jogos Olímpicos foram um sucesso absoluto. A Lei Agnelo Piva foi fundamental, assim como leis de incentivo. Mas uma coisa posso implementar. Dar segurança ao público de que as coisas serão corretas. Aqui se delega, mas se fiscaliza. É a única possibilidade que tenho. É na governança, da confiabilidade e do respeito que farei meu trabalho, que tenho e que poderá ser reforçada — disse Wanderley.
— Sobre a decisão pessoal de Nuzman (de renunciar), era aguardado, mas uma incógnita. O sentimento da comunidade é de lamentar, pessoalmente, mas o da instituição é de alívio — afirmou o dirigente.