O Japão garantiu a vaga na Copa do Mundo 2018 nesta quinta (31), ao vencer a Austrália por 2 a 0, pelas Eliminatórias. A campanha consagra um time veloz pelos lados e que gosta de mesclar medalhões, como Kagawa e Honda, com jovens promissores, como os atacantes Asano e Kubo.
A exemplo do que fazia na boa campanha pela seleção da Argélia na Copa 2014, no Brasil, o técnico bósnio Vahid Halilhodzic costuma fazer um rodízio de atletas na seleção japonesa. Os renomados meias Keisuke Honda, 31 anos, do Pachuca, e Shinji Kagawa, 28 anos, do Borussia Dortmund, por exemplo, dificilmente atuam juntos. Ou jogi um, ou outro.
Leia mais:
EUA: boa campanha e título da Copa Ouro embalam time rumo à Copa
Irã: uma seleção que não sofre gols
Na vitória sobre a Austrália, por outro lado, o treinador surpreendeu e optou por deixar os dois jogadores tarimbados no banco, em nome de uma formação mais defensiva. E deu certo, até porque, quem brilhou foram os mais jovens. Os gols japoneses foram marcados pelo atacante Takuma Asano, 22 anos, do Stuttgart, e pelo volante Yosuke Ideguchi, 21 anos, do Gamba Osaka.
O esquema tático nipônico é o 4-3-3, e a principal jogada é o avanço pelas pontas, com jogadas diagonais na direção do gol. Destaque para o equilíbrio entre ataque e defesa. Na fase quente das Eliminatórias, o time marcou 17 gols e sofreu apenas seis em nove jogos. E isso que a chave tinha times considerados fortes, como a Arábia Saudita e a própria Austrália.
Um time-base do Japão teria: Kawashima; Hiroki Sakai, Yoshida, Morishige e Nagatomo; Hasebe, Yamaguchi e Kagawa; Kubo, Osako e Asano.
Porém, a escalação pode sofrer diversas alterações dependendo da partida, especialmente do meio para frente. Podem aparecer nomes como o volante Ideguchi, o meia Honda e os atacante Endo e Okazaki, este último campeão inglês em 2016 pelo surpreendente Leicester City.
O Mundial da Rússia será a sexta Copa do Mundo consecutiva que o Japão participará. Desde 1998, os nipônicos estiveram em todos os certames, atingindo os melhores resultados em 2002, jogando em casa, e em 2010, na África do Sul, chegando em ambas oportunidades às oitavas de final.
* RÁDIO GAÚCHA