
O resultado não foi o ideal, é verdade. Jogando contra um time na zona de rebaixamento, mesmo que fora de casa, o time do Juventude novamente não conseguiu sair vencedor, como já havia acontecido contra o Náutico. Porém, o ponto positivo do empate em 2 a 2, contra o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, nesta terça-feira, foi o poder de reação do time alviverde, que por duas vezes esteve atrás do placar e buscou a igualdade. O negativo foi a bola aérea. Decisiva no ataque, mas que tem assustado defensivamente. Lucas e Tiago Marques fizeram os gols do Ju, enquanto Zé Love e Henan marcaram para os catarinenses. A nova chance de vencer para Dal Pozzo e seus comandados será contra o Santa Cruz, no sábado, às 16h30min, no Alfredo Jaconi.
O primeiro tempo foi de uma qualidade técnica muito baixa. Enquanto os donos da casa eram mais incisivos nos ataques pela necessidade de vencer, mas com pouca qualidade, o Juventude não finalizava ao gol adversário. Logo no início o Figueira levou perigo ao gol alviverde. Aos 4 minutos, após escanteio pela direita, Marquinhos subiu mais alto que os zagueiros do Ju e cabeceou para bela defesa do goleiro Oliveira. Aos 14 foi a vez de Robinho assustar. O meia do Figueirense passou por quatro defensores e arriscou chute forte. A bola passou por cima do travessão do Juventude.
As tentativas do Juventude eram ineficientes. As chegadas ao ataque raras e as finalizações só apareceram a partir dos 28 minutos, quando Lucas arriscou e com desvio da zaga catarinense a bola foi para escanteio. A chance real de gol alviverde foi com 33 minutos, quando Ramon chutou forte para boa defesa de Saulo.
Porém, a pouca produtividade do Juventude no ataque veio em forma de castigo aos 45 minutos da etapa inicial. Ferrugem fez cruzamento para a área onde Maurício e Zé Love disputavam espaço. O zagueiro alviverde perdeu no corpo para o centroavante do Figueira, que de cabeça deslocou para o canto esquerdo baixo de Oliveira. O primeiro tempo terminou com o time de Gilmar Dal Pozzo levando, pelo sexto jogo seguido, gol nos 45 minutos iniciais.

Segundo tempo de muitos gols
A segunda etapa veio com um Juventude novo, mais arrojado. E logo no início o empate. No primeiro minuto Leílson cobrou escanteio na primeira trave para Lucas, que cabeceou forte, sem chances de defesa do goleiro do Figueira.
Apesar de ter começado bem a segunda etapa, o alviverde seguia levando sustos do time catarinense. Aos 16, Bruno Santos chutou cruzado da direita para defesa de Oliveira, que mandou para linha de fundo. Aos 22, novamente a bola aérea defensiva vazou. Escanteio de Robinho na primeira trave, Zé Antônio cabeceia para nova defesa de Oliveira. Porém, o rebote acabou batendo em Henan, que só empurrou a bola para o fundo das redes: 2 a 1.
A partir de então, o técnico do Juventude teve um roupante de coragem e tirou o volante Wanderson para a entrada de Felipe Lima. O Ju voltou a ter chances e ficar mais no campo adversário. Se a defesa falhou por cima, o ataque foi efetivo na jogada aérea. Após escanteio cobrado pela esquerda, aos 37, Domingues desviou para Tiago Marques, que ficou quatro jogos sem marcar, mandar para empatar novamente a partida: 2 a 2.
Os minutos finais foram de muita disputa e desatenções da defesa do Ju, mas novamente o goleiro Oliveira apareceu bem. Fim de jogo e o sexto sem vitória do Juventude.