Na linguagem médica, morte cerebral significa o paciente que não mais retorna à vida. Ele ainda respira, está ali, mas não sobreviverá. É mais ou menos assim que vejo a situação do técnico Guto Ferreira à frente do Inter. Se perder ou empatar, é claro que está fora. Mas mesmo se ganhar do Oeste ainda poderá ser sacrificado. Essa vitória precisa vir acompanhada de desempenho. Um mínimo desempenho, que seja razoável, que prometa alguma coisa melhor daqui para a frente. É tudo o que o atual técnico do Inter não tem conseguido. A paciência do torcedor se esgotou há horas, e ele só não saiu porque há constrangimento em ter o sétimo treinador em 19 meses. Não creio que Guto seja técnico do Inter no próximo jogo, na outra terça-feira, contra o Goiás.
Coluna do Pedro
Pedro Ernesto: "Morte cerebral"
É mais ou menos assim que vejo a situação do técnico Guto Ferreira
Pedro Ernesto Denardin
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