Após ser questionado na primeira partida da final do Pernambucano, o árbitro de vídeo voltou a ser alvo de polêmicas no jogo de volta, em que o Sport venceu o Salgueiro por 1 a 0 e garantiu o título
Aos 25 minutos do segundo tempo, Everton aproveitou uma oportunidade na pequena área e mandou a bola para o fundo da rede defendida pelo goleiro Magrão, mas o assistente Emerson Augusto de Carvalho acusou irregularidade no lance. De acordo com o profissional, a bola ultrapassou a linha de fundo logo depois da cobrança de escanteio e o gol foi anulado.
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A decisão gerou uma pequena confusão entre os jogadores e a arbitragem, até que o árbitro de vídeo, Péricles Bassols, analisou as imagens e afirmou que a bola saiu pela linha de fundo. O árbitro Wilton Pereira Sampaio consentiu a avaliação e anulou o gol marcado pelo Carcará.
Revoltados, o prefeito de Salgueiro e o presidente do clube, Clebel Cordeiro, afirmaram que o gol foi válido. O dirigente do clube chegou a ameaçar tirar o time da Série C, como protesto contra a CBF.
– É muito feio o que a gente viu aqui. É horrível. Eu acho que o Sport não precisa disso. O futebol não precisa disso. Acho que a corrupção está dentro da política e dentro do esporte. O Salgueiro não entra mais em campo pela Série C – afirmou Cordeiro.
No jogo de ida, na Ilha do Retiro, algo parecido aconteceu depois de um pênalti marcado contra o Sport. O lance aconteceu aos 48 minutos do segundo tempo.
De acordo com o árbitro de campo da partida, José Washington, o lateral-direito Raul Prata derrubou o atacante Toty na grande área. Para tensão do Sport, que viu a jogada como normal, a determinação da validade do lance por Péricles Bassols favoreceu o Salgueiro.
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