Ele é uma espécie de atacante que não sente pressão. Pela Seleção Brasileira, marcou logo na estreia. No Manchester City, em quatro jogos já são três gols marcados e outras duas assistências. Ganhou a confiança de Guardiola e colocou Agüero no banco de reservas.
Impressionado com a estreia impressionante de Gabriel Jesus, busquei outras promessas brasileiras que foram vendidas para a Europa, sempre analisando as quatro partidas iniciais.
Leia mais:
Promotoria pede a prisão de zagueiro do Atlético de Madrid
Time chinês acertWalace deve estrear pelo Hamburgo contra o Colônia, nesta terça-feiraa a compra do brasileiro Hernanes, da Juventus
Neymar fez o seu primeiro gol em seu segundo jogo pelo Barcelona, de cabeça, contra o Atlético de Madrid. Virou titular na quarta aparição. Robinho foi contratado pelo Real Madrid com a camisa 10. Apareceu entre os 11 inicias, se movimentou bem ao lado de Raúl e Ronaldo, mas não teve grandes atuações.
Cinco atuações é só o que tem Gabigol na Internazionale desde setembro. Gol? Só num amistoso, que sequer entra para a estatística oficial. Clube este que em 2001 contratou Adriano Imperador, que nesta mesma ótica balançou apenas uma vez a rede.
Na Itália, Alexandre Pato chama a atenção. Ele inicia fazendo dupla de ataque com Ronaldo. Em quatro jogos, faz três gols.
Agora, a coisa começa a ficar um pouco mais séria.
Romário é anunciado pelo PSV e, em quatro jogos, deixa a sua marca quatro vezes (três num jogo só). Ronaldo chega ao mesmo time seis anos depois. No primeiro jogo, um gol. No segundo, dois. No terceiro, mais três. No quarto? Nenhum. Mas seis já são o suficiente, né?
Sabe quem também fez seis num início avassalador? Zico, na Udinese. Titular absoluto desde sempre, marcou gols nas quatro primeiras escalações.
A que time pertence Gabriel Jesus? Ao de Alexandre Pato que teve um início estrondoso e depois não confirmou todo o talento esperado de um camisa nove da Seleção Brasileira ou ao de Zico, Ronaldo e Romário que estão entre os maiores artilheiros brasileiros da história?
Por mais que o início do ex-jogador do Palmeiras seja incrível, é preciso ter calma. Por enquanto, ele ainda não enfrentou nenhum dos gigantes da Premier League, nem atuou na Champions League. Até mesmo Neymar, que não teve um começo tão bom, demorou um pouco para se firmar e tornar-se indispensável ao Barça.
Por enquanto, Gabriel Jesus é tudo que queremos: um jogador muito bom com alto potencial de goleador para a Copa de 2018. Que Jesus nos salve!