As imagens do estado em que se encontra o Parque Olímpico após a Olimpíada invadiram as páginas da imprensa, tanto local quanto internacional. Com as instalações em estado crítico, o que deveria ser legado para a Cidade Maravilhosa, começa a ser apelidado de "largado". Apesar disso, o ministro do Esporte Leonardo Picciani afirmou, nesta sexta-feira, que este período é transitório e que haverá legado.
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– É importante esclarecer a população e aos jornalistas que cobrem o esporte que existe um período de transição entre o chamado "modo Jogos", que é como as instalações que as funcionaram durante as Olimpíadas, e o "modo legado". Neste momento ocorrem ainda no Parque Olímpico obras e intervenções de adaptação dessa passagem do modo Jogos para o modo legado. Temos dois estádios que serão desmontados pela prefeitura do Rio, que são móveis, a Arena do Futuro e o estádio aquático – afirmou ao Redação SporTV.
Picciani não disse quando esta transição será terminada, mas citou outros países que também fizeram este processo. O ministro também destacou que, após a Rio-2016, o Parque Olímpico já recebeu outros eventos.
– Temos um período de cinco meses. As cidades que sediaram as Olimpíadas antes do Rio de Janeiro, Londres e Pequim, demoraram pelo menos um ano nessa transição. Londres demorou dois. O Estádio Olímpico de Londres ficou quatro anos fechado, só reabriu ano passado quando foi repassado por concessão para o West Ham. Portanto, estamos neste período e mesmo assim, no que tange a parte do Ministério que é a administração de quatro arenas (Arena Carioca 1 e 2, velódromo e centro de tênis) já iniciamos o uso – em parceria com o Comitê Olímpico, confederações, Comitê Paralímpico e Comitê Brasileiro de Clubes – a confecção de um calendário de competições e de treinamentos para atletas de alto rendimento e iniciamos na quinta-feira passada os primeiros projetos sociais de iniciação ao esporte.
O Parque Olímpico tem sua gestão dividida entre o Ministério do Esporte, Prefeitura do Rio, Concessionária Rio Mais e Comitê Rio 2016 (já teve estrutura desativada, mas ainda possui responsabilidades).
*LANCEPRESS