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Luiz Carvalho, diretor geral do Rio Open, concedeu uma coletiva na noite deste domingo e fez um balanço geral do torneio, externando as opiniões dos dirigentes e dos jogadores às mudanças realizadas na edição de 2017.
– Essa tarde, a gente teve a reunião geral com a ATP pra receber o relatório e foi muito positivo. Parafraseando o que eles falaram, foi o melhor Rio Open de todos. A questão de não dividir o espaço com o torneio feminino foi fundamental, pois o serviço de transporte era exclusivo pra os jogadores, com total disponibilidade. A questão de alimentação, nós também modificamos bastante, reformulamos os vestiários, colocando lounges para eles. O horário dos jogos também, essa coisa de começar mais tarde e não ter que aturar o sol na cabeça foi sensacional, segundo eles. Os atletas também elogiaram o público, falaram que nunca viram um lugar tão gostoso de treinar – disse.
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– Todas as alterações que fizemos sem o feminino foram essenciais. Claro que não é como se não quiséssemos o torneio feminino, mas essa coisa de fazer um torneio mais enxuto acabou surtindo bons efeitos e, no futuro, não descarto voltar com o feminino, mas com base no que aconteceu em 2017 eu não poderia estar mais satisfeito – acrescentou.
Ainda sobre a questão da mudança de piso, Luiz Carvalho comentou que não fez nenhum avanço nesta semana, pois o foco era entregar o melhor torneio possível.
– A gente não conseguiu avançar muito na questão da mudança de piso, pois estávamos muito focados na gestão do torneio, mas é muito bom ter a opinião de grandes caras como o Guga e o Fino. Mas acabamos de entregar um evento que foi nota 10, melhor Rio Open disparado, e sempre fica essa dúvida de que acabamos de entregar um torneio perfeito, em um formato ideal e será que seria interessante uma mudança? – questionou.
O diretor ainda falou sobre a questão das quadras não tão cheias nas partidas ao longo da semana. Segundo Luiz, os ingressos foram sim vendidos, e o problema estaria na forma como os patrocinadores distribuem seus ingressos, bem como o excesso de atrações no Leblon Boulevard.
– É dificil achar um modelo que funcione, pois você tem de entregar ingressos aos patrocinadores, e eu não tenho como controlar como essa distribuição de patrocinadores é feita, embora sempre conversemos tentando achar o melhor caminho possível. Quanto à final, não acho que ficou feio na TV, mas a semi eu acredito que houve pouco público por ter sido um pouco cedo, em torno das 17h. Um outro motivo da ausência de pessoas nas quadras são as atrações do Leblon Boulevard que inserimos este ano. Muitas pessoas preferem ficar lá assistindo aos jogos, e isso acaba dando uma impressão de que o torneio está vazio, mas todos estão sim no complexo – completou.