Desde o fim da Olimpíada do Rio, a rotina de Eduardo de Rose, o médico de 73 anos que se tornou referência internacional do combate ao doping, é bem mais tranquila. Após gerenciar o controle de doping do Rio 2016, De Rose tem aproveitado a família em Porto Alegre. Deixou a Agência Mundial Antidoping (Wada), após 16 anos. Não escapa, porém, de inúmeras consultas de atletas que enviam e-mails com dúvidas. Querem saber se podem tomar esse ou aquele remédio. Ainda que não faça mais parte da mais importante entidade de controle de doping, o gaúcho tem atribuições em comissões médicas de entidades sul-americanas e pan-americanas. É um "papa" do antidoping no mundo.
Com a palavra
Eduardo de Rose: "Não é impossível que, daqui a alguns anos, apareçam mais casos de doping da Olimpíada do Rio"
Médico brasileiro referência em antidoping relembra sua trajetória, iniciada no futebol, recorda as mais inusitadas tentativas de fraude que presenciou e reafirma sua confiança de que a tecnologia ajudou a fechar o cerco sobre quem usa substâncias proibidas.
André Baibich
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