
O Internacional está em uma cruzada contra o rebaixamento. Luta desesperadamente para escapar de uma degola cada vez mais iminente. Um olhar mais ufanista permite acreditar que dá para escapar por conta dos concorrentes. Mesmo assim, é preciso falar sobre o nosso treinador.
Em time que está ganhando não se mexe, a velha máxima do futebol, não é aplicada ao Inter. E tudo porque, no comando do time, está um cidadão teimoso, de personalidade conflituosa e que aplica conceitos defasados nos seus times. Eu poderia falar sobre os treinamentos modorrentos de duas horas de duração com aplicações de conceitos discutíveis, mas não vou entrar nesta seara. Quero aqui discutir as escolhas do treinador.
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O Inter, enfim, havia achado duas vitórias importantes (Figueirense e Coritiba) com repetição do time. Porém, no jogo seguinte contra o Botafogo, o treinador modificou a escalação de forma covarde e retrancou o time. Deu no que deu. Perdemos. E perdemos jogando para empatar, o que dói demais na torcida. Mais uma vez tivemos uma postura retraída, assim como foi contra o América-MG. Postura que não condiz com a história do clube, mas que vai ao encontro da história deste treinador, infelizmente.
Após a vitória contra o forte Flamengo, quando o time finalmente havia embalado e dava sinais de que não haveria sofrimento na luta contra o rebaixamento, nosso treinador mais uma vez se atrapalhou e prejudicou o time. Celso Roth, influenciado pela sua defasada Swat, resolveu inventar o lateral-direito William, o melhor jogador da equipe, como meia. O aproveitamento do time com ele no meio é vergonhoso. O Inter, em cinco jogos com o lateral no meio campo, tem quatro empates e uma derrota. E o pior de tudo: no clube, há boas opções para meio campo. Porém, o treinador, de maneira birrenta, desconsidera. Estou me referindo obviamente a Seijas, que infelizmente para ele, virou o xodó da torcida. E como sabemos, Roth detesta xodós.
Outra máxima que trago é: "muito ajuda quem não atrapalha. O Roth atrapalha. Falta qualidade ao treinador para enxergar o time e escolher as melhores opções no elenco sem deturpar as características dos eleitos. O treinador tem aproveitamento de 38% no Brasileirão, sendo que o time precisa de 44% nos últimos cinco jogos para alcançar o número mágico de 45 pontos. Eu poderia lembrar que o Roth tem um histórico nefasto de perseguição a jogadores (Ronaldinho, Chiquinho e agora Seijas), mas não vou fazer isso até para não parecer perseguição. Estava em Abu Dhabi e tenho razões eternas para detestar o referido treinador.
Porém, sendo bem racional, é hora de a Swat ter a humildade de perceber que urge trocá-lo imediatamente. Os números dizem isso.
Do contrário, iremos cair.
*ZH ESPORTES