A vitória do Inter por 3 a 1 no Estádio Pedra Moura, em Bagé, sobre o time de mesmo nome, pela Copa FGF, acabou em confusão. Apesar de o time da casa ter tido duas expulsões por lances de jogo, o que teria começado o desentendimento em campo foi a invasão de um torcedor do Bagé, que tentou agredir o goleiro colorado Jacsson. O jogador do Inter teria revidado ou se protegido, o que acabou revoltando os presentes no local.
– Ao término do jogo, houve uma discussão que eu não vi, não presenciei. E me informaram que teve uma agressão do Jacsson a um torcedor do Bagé, menor de idade. Este torcedor teria tentado dar um chute no goleiro do Inter – explicou o vice-presidente do Bagé, Rafael Alcalde, garantindo que o torcedor de 14 anos já foi identificado e excluído do quadro de sócios.
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A situação teria revoltado o banco de reservas do time da casa, fazendo com que eles invadissem o campo também. Segundo o dirigente do Bagé, não houve agressão física entre os jogadores. O agravante na confusão teria acontecido após uma discussão de um integrante da comissão técnica do Inter com um gandula. Este funcionário do Inter teria tentado entrar no vestiário do Bagé e a Brigada Militar local, entendido como briga generalizada próximo à casamata:
– O tumulto grande começou quando um policial usou bala de borracha, ferindo o nosso preparador de goleiros e o preparador físico, Pedro Sabella (foto). Houve revolta, porque tinham crianças no local. A revolta da torcida era com a BM – disse Alcalde.
O Inter está levantando imagens da confusão para levar até a Federação Gaúcha de Futebol e só depois, então, se manifestará sobre a confusão com a imprensa.
O tenente do Pelotão de Operações Especiais (POE), da Brigada Militar, Clodoaldo Barcelos, informou ao jornal Minuano que os policiais miliares realizaram o "procedimento indicado para legítima defesa e para resguardar integridade física" ao disparar arma de calibre antimotim e curta distância. O primeiro disparo, segundo Barcelos, foi dado quando um integrante das equipes estava no chão, sendo agredido. O segundo, quando torcedores jogaram pedras contra os policiais e o terceiro quando foram lançadas pedras contra o ônibus do Inter e dos agentes.
– É o procedimento quando há risco de vida. O disparo deve ser feito entre o joelho e o pé – explicou o tenente ao jornal.
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