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O Inter enfrenta um sério problema de criação de jogadas. Na linguagem do futebol, costumamos dizer que está faltando um garçom para servir os atacantes. Em uma comparação com um restaurante, o gol é o filé, e o cliente do momento é Nico López, que chegou com muita fome do Uruguai, lugar, inclusive, de ótimas comidas.
No entanto, até devido à escassez de mercado, não há garçom para botar um suculento filé à disposição de Nico e seus companheiros. O cheff dessa cozinha é Falcão, que recém chegou e analisa seus funcionários. Mas o principal problema é o próprio restaurante, que se planejou mal.
Na lateral-direita, não pensou em um cozinheiro reserva e agora sofre com a ida de William à Olimpíada. Na lateral-esquerda, não consegue revelar nenhuma promessa nos "programas de cozinheiros", ou seja, na base.
Até na divisão das funções, o cheff ainda está pisando em ovos. Falcão chegou a botar um bom cozinheiro, Sasha, em outra função. Sasha também gosta de filé, já comeu alguns este ano. Inclusive é um dos mais famintos do time. Mas, no segundo tempo de domingo, contra o Corinthians, teve que amargar a função de lavar a louça.
E o garçom? Onde está? Anderson? Alex? Seijas? Andrigo? Valdívia? Ferrareis? Apesar da concorrência, há vagas. Favor contatar o Beira-Rio. Caso não resolva estes problemas, o restaurante corre risco de não ser mais considerado de primeira linha.