Aqui na Redação do Diário, há anos, o Guerrinha nos brinda com frases, pérolas e muito conhecimento sobre futebol. Uma de suas melhores teorias dá conta de que um clube não pode ter um jogador ruim ou mediano em seu plantel. Ou mais de um, não importa. O Guerrinha diz que, se ele estiver no grupo, nunca se machucará e estará sempre pronto para o jogo. Não deveria nem passar na frente do estádio, ele sempre fala.
Pois esse é um dos males que assola o Grêmio há anos. Em 2016, é possível aplicar a teoria do Guerrinha para dois integrantes do nosso elenco: Ramiro e Marcelo Oliveira. O primeiro é muito mais limitado que o segundo, reconheço. Mas não são dignos de titularidade em um time do tamanho do Tricolor.
Entre a torcida, Ramiro já está sendo conhecido como uma espécie de "chama-derrota", tipo Celso Roth versão jogador. O volante sempre dá uma enganada no começo. Mas é ele entrar e o time se afunda. Se está ganhando, toma o gol de empate, como no jogo contra o Atlético-MG. Se está empatando, perde.
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Já Marcelo Oliveira vem comprometendo há tempos. Por seu lado, uma avenida, sofremos jogo após jogo, vendo os adversários fazerem a festa. Se ele fosse um grande apoiador, e se Roger montasse um esquema que protegesse o setor, sem problemas. Mas está longe de ser essa a realidade.
Temos um lateral que apoia razoavelmente, que é Edílson. Tendo um lateral, o outro pode ser basicamente um marcador, quase um terceiro zagueiro. Esse jogador, certamente, encontraremos nas categorias de base, em algum time do interior, sei lá. O que não é possível é continuar com Marcelo Oliveira na esquerda, falhando jogo após jogo.
Mas tem um detalhe importante: eles são contratados por uma diretoria e escalados por um técnico. Não tem culpa de estar ali. Ramiro não tem a menor condição de ser titular em um time como o Grêmio. Não o acho relevante nem pra grupo. É jogador pra Juventude, time pequeno, de Série B ou C. Marcelo, dependendo da situação, pode pegar um banco de um time como o Grêmio. Não mais do que isso.
Enquanto eles continuarem no nosso grupo, passaremos por situações como o gol de Robinho, falha lamentável de Marcelo, que não acompanhou o atacante do Galo. E seguiremos na nossa sina de time médio, que ganha nada.
Paixão Tricolor
José Augusto Barros: "Chega de ruins como Ramiro e Marcelo Oliveira"
José Augusto Barros
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