Numa das contratações mais absurdas do novo século, a Juventus pagará inacreditáveis R$ 324 milhões ao Napoli pelo supervalorizado argentino Gonzalo Higuaín, 28 anos. É a contratação mais cara da história do futebol italiano e a terceira maior do mundo. Os valores serão pagos em dois anos.
O atacante da seleção argentina chegou ao sul da Itália em 2013. Foi comprado junto ao Real Madrid por R$ 145 milhões, o que já foi um desatino. Ele receberá R$ 2,2 milhões mensais durante cinco temporadas.
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Higuaín é bom jogador. Faz gols, foi o goleador do Campeonato Italiano 2015-2016. Seu talento, porém, não vale um terço da quantia acertada pela Juventus. Nem, na Argentina, seu país, ele é festejado como um atacante capaz ajudar Messi de verdade e colaborar na transformação da seleção. Higuaín não é protagonista no futebol da Europa. Não está nem entre os seis melhores do seu país. Os valores do milionário negócio são irreais.
A contratação do atacante, a troca de endereço, não é uma surpresa. O que surpreende é o valor do negócio. Vendas como a de Higuaín inflacionam o mercado.
A Juve, mais popular clube da Itália, estuda negociar o jovem volante francês Paul Pogba, da seleção, por mais de R$ 450 milhões e assim equilibrar as contas da temporada.