Apontado como um dos principais técnicos emergentes do país quando assumiu o Grêmio em 2014, Enderson Moreira vê sua carreira despencar em queda livre. Justamente no Goiás, onde ganhou projeção após levar o time de volta à Série A em 2013 e reabilitou o atacante Walter, o técnico fracassou neste ano.
Foi demitido após fracos resultados na Série B, onde o clube goiano patina na zona do rebaixamento - está em 17º lugar -, e na Copa do Brasil: foi eliminado pelo River-PI na primeira fase. Nem mesmo o título goiano, conquistado sobre o Anápolis nos pênaltis, o fez resistir no cargo.
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Antes do Goiás, Enderson viveu uma situação curiosa em 2015: foi demitido por três vezes no mesmo ano. Iniciou a temporada no Santos e deixou o clube por um atrito com a direção pela forma como tratava garotos da base, como Geuvânio e Gabigol. Depois, veio o Atlético-PR, onde se reencontrou com Walter. Sua passagem pela Arena da Baixada durou apenas oito jogos, onde teve 50% de aproveitamento antes de deixar o cargo.
A trágica temporada encerrou no Fluminense, onde substituiu seu mentor Ricardo Drubscky e comandou a equipe em 26 jogos. Mas uma sequência de sete jogos sem vitória encerrou sua passagem pelo clube. Nos últimos dois anos, a sina de demissões persegue Enderson Moreira.
Aguirre - Será na Argentina o futuro do técnico Diego Aguirre. Depois da saída de Pablo Guede, que entregou o cargo após fracas campanhas na Libertadores e no Argentino, o San Lorenzo definiu a contratação do uruguaio para a casamata.
Na segunda-feira, Aguirre se reuniu em Boedo com o presidente Matías Lammens, o vice Roberto Alvarez e o manager Bernardo Romeo para acertar questões contratuais. Após passagens por Inter e Atlético-MG no Brasil, o treinador buscará seu grande salto na carreira em um clube onde a língua espanhola não será problema.
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Em queda
Passaporte Gre-Nal: a sina do técnico Enderson Moreira
Adriano de Carvalho
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