Quando Maria Portela tinha 11 anos, avistou um avião subindo em direção ao Oceano Atlântico. Naquele momento, ela questionou a sua professora de judô, Aglaia Pavani, para onde estaria indo a aeronave. Aglaia respondeu: "Para a Europa". Maria retrucou: "Um dia, eu vou estar neste avião". Sete anos mais tarde, já distante das asas de Aglaia e da sua mãe, dona Sirlei, Maria telefonou para a sua primeira sensei e disse: "Vou participar do Circuito Europeu de Judô". Desde então, a pupila mais famosa do projeto social Mãos Dadas não parou mais de voar. São incontáveis participações representando a seleção brasileira de judô mundo afora.
Rio 2016
Maria Portela, a estrela do projeto social Mãos Dadas, vai para a sua segunda Olimpíada
Do bairro Tancredo Neves, na região oeste de Santa Maria, para a realização de mais um sonho
Pedro Pavan
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