
Natural de Uruguaiana, na fronteira, e um dos mais poderosos agentes de futebol do país, com negócios na Europa, Gilmar Veloz, 59 anos, negocia todos os contratos de Tite. O novo treinador da Seleção Brasileira nunca fala em valores com dirigentes. Só trata de futebol.
Leia mais:
Luiz Zini Pires: como anda a relação entre Tite, Mano, Dunga e Felipão
Mãe de Tite se emociona com a ida do filho para a Seleção Brasileira: "está realizando o sonho do pai"
CBF afirma em nota que "cumpriu rigorosamente os trâmites éticos e institucionais" para contratar Tite
Quando o assunto é prêmios, salários e luvas, Veloz entra e Tite sai da sala. Se os encontros financeiros geram o natural desgaste de uma negociação de contrato, é com o empresário e nunca com Tite.
Na negociação com a CBF, os problemas roçaram o zero. Tite aceitou comandar Seleção antes mesmo de acertar as bases salariais. Mas não deixará de receber R$ 600 mil por mês, ordenado quase idêntico ao do demitido Dunga.
Veloz cuida também da tumultuada carreira do atacante Alexandre Pato.
Leia mais:
Quem é Tite: as credenciais para assumir a Seleção Brasileira
Tite é o 11º técnico gaúcho a assumir o comando da Seleção Brasileira
Luiz Zini Pires: nem quando contrata o melhor treinador a CBF consegue ser ética