Era inevitável a queda de Dunga, agora confirmada pela CBF, depois de dois fiascos em duas edições de Copa América e o sexto lugar nas Eliminatórias, portanto fora da zona de classificação para a Rússia-2018. Sua saída é o primeiro acerto da CBF em anos.
Não foi imediatismo. O agora ex-técnico da Seleção Brasileira não conseguiu montar um time capaz de se impor nem no continente sul-americano em dois anos de trabalho, mesmo dispondo de jogadores idolatrados nos maiores clubes do mundo.
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Não foi só culpa dele, é claro. Aliás, o erro maior se deu na origem, pela cartolagem denunciada por corrupção da CBF, que pensou apenas em trocar um treinador por outro, Felipão por Dunga, sem pensar em um projeto no longo prazo, apostando em um outro perfil.
Passados dois anos, voltamos à estaca zero.
Opinião
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Diogo Olivier
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