O que mais observei no jogo de sábado foi a impossibilidade do Inter apresentar um fato novo durante a partida. Algo capaz de modificar o duelo.
Parece que falta ao time repertório de soluções táticas, que possibilitem buscar soluções novas durante a partida.
Podemos analisar por vários aspectos. Um deles é a constatação de que o elenco é esse e que os reservas nem sempre possibilitam características para modificar os rumos de um jogo.
Outro aspecto recai sobre o treinador. Argel não demonstra ser um técnico com "cartas nas mangas". Não falo isso somente em relação a jogadores que podem ser lançados durante uma partida, mas, também, que possa implementar modificações táticas no decorrer dos jogos, capazes de impor surpresa aos adversários.
Para mim está claro que Anderson não deve atuar como segundo volante. Não foi à toa que esse jogador não conseguiu dar sequência ao futebol que vinha mostrando. Anderson é articulador. É nessa posição que conseguirá abastecer o ataque.
Sem improvisações na lateral
Não podemos ficar reféns de William.
A solução de não jogar com Paulo Cezar Magalhaes ou outro lateral de ofício não parece adequada, a não ser que seja no decorrer do jogo, para surpreender o rival.
Não podemos abrir mão de Fabinho no meio, principalmente jogando com times que não estão retrancados.
Reconheço, no entanto, que a lesão de Rodrigo Dourado tem trazido graves problemas ao meio do Internacional.
Não podemos nos apequenar e apostar num "empatezinho" com gols no jogo da volta no Passo D'Areia. O Inter precisa ser o Internacional.
*ZHESPORTES