O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) suspendeu, nesta terça-feira, a tenista russa Maria Sharapova do cargo de embaixadora da boa vontade, depois da atleta ser flagrada no antidoping.
A ex-número um do mundo era embaixadora da boa vontade da ONU, um cargo voluntário que ocupou durante nove anos.
– Seguimos gratos à Maria Sharapova para apoiar nosso trabalho, especialmente os esforços de reconstrução depois do desastre de Chernobyl – declarou um porta-voz do programa – Contudo, devido à recente confissão de doping, decidimos suspender seu papel de embaixadora da boa vontade e todas as atividades enquanto continua a investigação – finalizou.
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Sharapova foi suspensa temporariamente pela Federação Internacional de Tênis, após ser flagrada em um exame antidoping realizado no Aberto da Austrália, em janeiro, por uso da substância proibida Meldonium.
A atleta admitiu ter ingerido a substância por negligência própria e seus principais patrocinadores retiraram o apoio.
A PNUD opera em cerca de 170 países e é uma das principais entidades que buscam erradicar a pobreza e reduzir a desigualidade no mundo.
Os embaixadores da boa vontade oferecem voluntariamente sua fama e imagem a causas defendidas pelo programa e outras entidades da ONU.
Sharapova foi responsável por doar 100 mil dólares a programas para jovens nas zonas rurais de Belarus, afetados pelo desastre de Chernobyl.
A família de Sharapova fugiu de Gomel, em Belarus, em 1987, após o desastre nuclear, e se instalou na Sibéria, onde a tenista nasceu.
*AFP
Por doping
ONU suspende Sharapova do cargo de embaixadora da boa vontade
Segundo a organização, a tenista foi suspensa enquanto durarem as investigações
AFP
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