O FBI deu de presente para os nossos clubes as chaves do futebol brasileiro. Só que eles não sabem como usá-la. O novo capítulo da faxina na Fifa atingiu em cheio agora o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e confirmou todas as suspeitas que recaíam sobre um dos seus antecessores, Ricardo Teixeira.
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Nunca a entidade esteve tão fragilizada. Seria o momento ideal para os grandes clubes se unirem e tomarem as rédeas de sua própria vida. Formar uma liga, organizar o campeonato, negociar melhor os contratos de transmissão e ditar as normas do calendário.
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Poderiam evitar absurdos como jogar no dia seguinte à partida da Seleção Brasileira e ficar impedido de contar com seus jogadores convocados. Ou então parar de desafiar a fisiologia ao disputar uma partida sob o sol do meio-dia em um país tropical.
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Mas os clubes perderão essa chance. Infelizmente, não estão preparados para usufruir de autonomia. Primeiro, por que isso exigiria um grau de profissionalismo de que nossos dirigentes ainda carecem. Depois, porque ainda impera o individualismo.
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