A história de Holly Holm no mundo das lutas começou muito antes do ingresso no MMA. Mais de 13 anos antes de derrotar Ronda Rousey no UFC 193, neste sábado, e se tornar campeã peso-galo feminino do UFC, a americana fez suas primeiras lutas profissionais em duas modalidades. Em 2002, ela estreou no kickboxing, mas foi no boxe que a lutadora se destacou.
Na nobre arte, ela somou números expressivos. Em 11 anos de carreira, foram 33 vitórias, duas derrotas e três empates. Nessa trajetória, ela conquistou o título mundial 19 vezes, em três categorias diferentes. Sua transição para o MMA aconteceu em 2011.
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Em março daquele ano, ela estreou no MMA em um evento local de Albuquerque, New Mexico (EUA). Na cidade onde nasceu, ela encontrou abrigo na Jackson's MMA, academia de grandes nomes do UFC como Jon Jones , Carlos Condit, Frank Mir, Andrei Arlovski e outros.
Apesar de especialista em boxe, seis dos sete nocautes de Holly no MMA foram conquistados com chutes, o que mostra sua versatilidade. O apelido de Holm, tanto no boxe quanto no MMA, é "a filha do pastor". Seu pai, Roger Holm, é pastor em Albuquerque. Antes de começar a lutar, ela se aventurou como jogadora de futebol e se testou na ginástica olímpica.
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A americana, assim como Ronda Rousey e tantas outras lutadores, também está fazendo a transição para as telonas do cinema. Ela contracenou recentemente no filme "FIght Valley" com Miesha Tate e Cris Cyborg.
Em dez lutas no MMA, Holm soma um cartel perfeito. Foram dez vitórias, sendo sete por nocaute e apenas três por decisão. Depois de se tornar campeã do Legacy FC, em 2014, ela foi contratada pelo UFC e venceu apenas duas lutas até ser alçada a uma chance pelo título. Apesar das performances burocráticas e sem brilho, a americana mostrou no UFC 193 que sua experiência faz muita diferença no octógono.
*LANCEPRESS