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Dunga chega para o último jogo da temporada sem convencer a crítica e a torcida. O desempenho regular neste início de Eliminatórias (quatro pontos em três jogos), aliado ao histórico recente da Seleção – com a queda na Copa América e a derrota por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo –, também não ajudam na simpatia com o torcedor. Por isso mesmo, um tropeço diante do Peru, nesta terça-feira, em Salvador, pode aumentar ainda mais a pressão sobre o trabalho do treinador.
Questionado nesta segunda-feira se temia pelo futuro em caso de resultado negativo diante dos peruanos, Dunga mostrou naturalidade e declarou que a situação é normal.
– Ameaçado? Isso é futebol. É normal a cobrança em todas as profissões. A gente comenta e trabalha a longo prazo. Ameaçado é um pouco forte. O jornalista que não faz um bom trabalho não se sente ameaçado, não é?
O treinador destacou também a quantidade de jogadores que atuam no Brasil na delegação – com a chegada de Jemerson, 10 convocados defendem clubes brasileiros. Na avaliação de Dunga, o fato merece ser valorizado, e isso deve continuar no período sem jogos da Seleção, que só volta a atuar em março.
– Importante é ver jogos onde têm brasileiros e acompanhar. Por isso acompanho, e temos tantos jogadores que atuam aqui. Que eu me lembre, fazia tempo que não tinha tantos jogadores convocados que atuam no Brasil.
Outro ponto questionado pelos jornalistas foi a quantidade de treinos fechados comandados pelo treinador nos últimos compromissos da Seleção. Dunga explicou que o objetivo é que o grupo tenha maior concentração nas atividades realizadas.
– (É para) Ter privacidade. Vou dar exemplo: o jogador presta atenção no que o treinador fala, mas lá fora tem alguém gritando, e ele perde a concentração – completou o técnico, que não indicou quem será o titular na zaga ao lado de Miranda, devido à suspensão de David Luiz.