Por ora, Zico abandonou a ideia de seguir a "vida política" no futebol. Após a desistência de concorrer à presidência da Fifa, o técnico do Goa, da Índia, não pensa em pleitear outros cargos em federações, ligas ou mesmo na CBF num futuro próximo. Quer se concentrar no campeonato nacional e em sua carreira de treinador.
Justificou não ter conseguido coletar as cinco assinaturas necessárias para se candidatar nas "votações em bloco". Como as confederações continentais se unem para apoiar um preferido, dificulta alcançar os apoios individuais.
- É muito difícil para quem está fora entrar no sistema - comentou.
Zico explicou que há intermediários até mesmo para conseguir os apoios, uma espécie de "empresários dos votos".
Confirmando o que já havia dito à ZH, alegou que há indícios de trocas de favores neste modelo de angariar apoios antes das eleições. Por essas razões, garantiu:
- Não vou apoiar ninguém.
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Imagens: AFP
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Zico só conseguiu apoio das federações de São Tomé e Príncipe e Angola. Com sua desistência, a eleição da Fifa tem oito candidatos inscritos - incluindo Michel Platini, suspenso por suspeitas de irregularidades em um pagamento que recebeu de Joseph Blatter.