José Maria Marin, o ex-presidente da CBF preso em Zurique, aceitou ser extraditado para os Estados Unidos nesta quarta-feira. A informação foi divulgada pela Justiça suíça através de um comunicado.
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O Departamento de Justiça da Suíça informou que o brasileiro fechou um acordo para simplificar o processo. Segundo o repórter Jamil Chade, do jornal Estado de São Paulo, o ex-mandatário brasileiro pretende permanecer em prisão domiciliar em Nova Iorque, com uma fiança avaliada em R$ 40 milhões.
Imagens: Fernando Gomes
Ainda segundo o comunicado, Marin chegará em solo americano dentro de dez dias e "por razões de segurança e privacidade, nenhuma informação será dada sobre o momento em que o detento será entregue".
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Dos setes cartolas presos em Zurique no dia 27 de maio, Marin é o segundo a fechar acordo. O outro foi Jeffrey Webb, em julho de 2015.
O brasileiro é suspeito de ter recebido propinas para a Copa do Brasil e Copa América. Segundo os inquéritos americanos, Marin é "suspeito de ter aceito e compartilhado com outros responsáveis o suborno em relação aos direitos de marketing para a Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2013 e da Copa do Brasil de 2013 e 2022".
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