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Ainda bem que temos Willian. Nesta Seleção Brasileira ainda insegura e com um peso do passado recente nas costas, é o atacante do Chelsea quem desponta como diferencial técnico. Por ele, Dunga ganha tempo para respirar depois do 3 a 1 na Venezuela.
Não é de graça que Willian chegou ao Chelsea e assumiu lugar no grupo de confiança de Jose Mourinho sem pedir licença. Esperava mais de Douglas Costa, alguém mais próximo do jogado que encanta Pep Guardiola e os alemães no Bayern de Munique. E sigo esperando de Oscar algo mais próximo do que foi no Inter e nos primeiros meses de Chelsea.
No gol, Alisson ganhou o lugar com a atuação desta terça-feira. Mostrou personalidade para quem estreava em um jogo no qual a Seleção estava pressionada.
Mesmo com os visíveis desajustes contra a Venezuela, foi possível ver pelo menos um avanço na Seleção: os volantes. Luiz Gustavo roubou na intermediária de ataque no primeiro gol de Willian e até apareceu na área para concluir. Elias também esteve mais próximo do que estamos acostumados a ver no Corinthians.
A Seleção ainda está em fase de montagem. É visível à distância. Por isso, a importância da vitória. Mesmo sem brilho.
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