Apareceu um forte candidato à sucessão de Lisete Frohlich no Riograndense. Trata-se de um nome, até então, pouco conhecido pelos torcedores esmeraldinos. Delegado-presidente dos eletricitários de Santa Maria (Senergisul), filho de ferroviário e conselheiro há dois anos, Carlos Trindade Santana, 69 anos, virou o "ficha 1" no Riograndense.
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Apesar de o próprio Santana reconhecer que foi procurado e que aceitaria o desafio caso seja aclamado, o presidente do Conselho Deliberativo do Riograndense, Wolmar Heringer, despista e garante que o novo presidente será anunciado apenas na noite desta sexta-feira:
- Falei com ele (Carlos Santana), mas não foi ventilado nada. Esperamos que seja uma eleição calma, respeitosa e tranquila. Queremos um presidente que realmente queira trabalhar - disse Heringer.
Em relação à possibilidade de o clube se licenciar, se não houver candidatos, Heringer foi enfático:
- Tem várias pessoas no clube. Eu não acredito nisso. Trabalho com otimismo e para que o clube cresça cada vez mais.
A eleição da noite desta sexta-feira começa às 19h30min no Estádio dos Eucaliptos. O próximo mandatário assume o clube até julho de 2016 em período para preencher o cargo em função da desistência de Lisete.
POR DENTRO DA ELEIÇÃO
- Conselheiros devem eleger presidente e vice
- O cargo é válido até julho de 2016, já que o mandato em questão será apenas para preencher a saída de Lisete Frohlich, que renunciou
- A primeira chamada aos conselheiros será às 19h30min, e a segunda, às 20h
- Se não houver consenso em um único nome, a chamada aclamação, haverá uma votação caso houver duas chapas ou mais
- De acordo com o estatuto do clube, caso não haja candidatos, um colegiado poderá ser formado para liderar o Riograndense de forma interina até as próximas eleições, em julho 2016
OS NOMES MAIS COTADOS
Dos oito nomes ouvidos pelo "Diário", apenas um admitiu a possibilidade de assumir o clube nesta gestão. Confira:
"O Riograndense tem vários nomes fortes. Estou com o nome à disposição, mas tudo vai se definir amanhã à noite"
Carlos Trindade Santana, 69 anos
- É delegado-presidente dos eletricitários de Santa Maria (Senergisul)
- Conselheiro do clube há dois anos e nunca foi presidente
"Recebi o convite, mas não tenho como assumir essa responsabilidade"
Marcio Rubin, 44 anos
- Vice-presidente do departamento médico do Riograndense
- Nunca foi presidente do clube
"A pressão é grande, principalmente por parte dos patronos. Mas, no momento, tenho outros compromissos. Estou à disposição do clube a partir de julho de 2016"
Dilson Siqueira, 68 anos
- Conselheiro e patrono do Riograndense
- Foi presidente do Riograndense em duas oportunidades (2009/2010 e 2014)
"Não fui convidado. Não tenho condições de saúde nem sei o que está acontecendo nos bastidores"
José Luiz Coden, 58 anos
- Conselheiro e colaborador do departamento de obras
- Presidente do clube em duas oportunidades (1984/1985 e 1999/2000)
"Estou em Porto Alegre e não vou votar. Seria até antiético da minha parte assumir o clube após a saída da Lisete. Na desistência dela (Lisete), fui chamado, mas não tenho interesse."
Rafael Corrêa Gobbato, 32 anos
- Foi vice-presidente do clube na gestão de Lisete Frohlich
- Nunca foi presidente do clube
"Me fizeram o convite, mas não tenho disponibilidade de tempo. Além do mais, estou focado no desenvolvimento do patrimônio do clube."
Vilmar Pisani, 60 anos
- Vice-presidente de patrimônio do Riograndense
- Nunca foi presidente do clube
"Meu tempo não possibilita atender ao Riograndense como eu gostaria. Já fui vice-presidente em um mandato-tampão, mas, hoje, não teria como"
Cláudio Zappe, 72 anos
- É patrono do Riograndense e está no clube há 65 anos
- Nunca foi presidente
"Pelas atividades profissionais, não tenho como assumir. Colaboro, mas a minha ideia é ajudar na parte de obras. Mas não tenho condição nenhuma de assumir a presidência"
Evandro Zamberlan, 45 anos
- É um dos diretores do departamento de patrimônio do clube
- Nunca foi presidente
