Reencontro do Juventude com o Londrina neste domingo traz boas recordações de 2013

Corredor jaconero em volta do ônibus, estádio cheio, torcida animada e um jogaço. Talvez não seja assim neste domingo, às 16h, no Alfredo Jaconi, pela Série C nacional, mas aquele jogo de 2013 diante do mesmo Londrina de agora pode servir de inspiração. Foi a partir dali que o Juventude, como instituição, time e torcida, recuperou a confiança e passou a criar uma expectativa de voltar a ser grande. Expectativa que está latente em 2015 com a possibilidade de chegar daqui a sete rodadas a mais uma decisão pelo acesso.

Naquele dia 8 de setembro de 2013, Juventude e Londrina disputavam uma vaga às quartas de final da Série D do Brasileiro. Os paranaenses estavam em vantagem pelo resultado de 1 a 0 no jogo de ida e a volta estava na mão aos 30 minutos do segundo tempo, quando Celsinho empatou em 1 a 1. Rafael Pereira havia feito o primeiro gol na etapa inicial, mas o Londrina reagiu e estava atingindo o objetivo de se classificar para o duelo do acesso diante do Metropolitano.

Até que tudo mudou em cinco minutos, dos 42 aos 46, com dois gols de Zulu, o primeiro de pênalti e o segundo em uma participação de Brenner. A torcida, que já tinha gritado "eu acredito" desde o empate, foi ao delírio e invadiu o gramado após o apito final e o placar de 3 a 1 que levava o time ao confronto do acesso. O técnico Lisca foi ovacionado e chorou. Até hoje, considera essa uma das mais importantes vitórias de sua carreira. 

- Foi mágico. Esse e a final da Copa Hélio Dourado no Bento Freitas são os jogos mais importantes na retomada depois que o Ju ficou sem série. Depois desta partida falamos o tempo inteiro que o acesso não escaparia mais. A volta do corredor jaconero, a torcida nos empurrando literalmente e a gravação do gol do Zulu feita por um torcedor atrás do gol guardo como alguns dos melhores momentos da minha vida - confessa Lisca (foto), atual treinador do Náutico, da Série B.