Chamado para recuperar a imagem do futebol brasileiro depois do fracasso na Copa do Mundo, Dunga é a figura mais procurada por jornalistas e torcedores em uma equipe sem estrelas. Apesar da queda de rendimento nas partidas mais recentes, o seu retrospecto é altamente positivo. A derrota para a Colômbia foi a primeira em uma trajetória de 13 partidas, desde que foi chamado, em julho passado, para herdar o posto de Felipão.
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Analistas enxergam no comando enérgico de Dunga a alternativa mais viável para sacudir a apatia que tomou conta do time na derrota de quarta-feira.
- Nenhum dos atuais jogadores possui liderança sequer parecida com a de Dunga - observa o ex-atacante Jairzinho, tricampeão do mundo em 1970 e um dos nomes lembrados pelo treinador para dar palestras motivacionais ao grupo.
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Para Jairzinho, faltou, contra a Colômbia, alguém que comandasse o time dentro de campo, sobretudo nos momentos em que a catimba adversária desestabilizou a seleção brasileira.
O treino de sexta-feira indicou Phillipe Coutinho como substituto de Neymar, suspenso. Para o lugar de Fred, as opções são Robinho e Douglas Costa, com maiores chances para o primeiro.
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Trata-se de um jogador que desfruta da absoluta confiança de Dunga. Na Copa América de 2007, na Venezuela, Dunga também realizava um trabalho de reerguimento do futebol brasileiro, que fracassara no Mundial da Alemanha. Então vinculado ao Real Madrid, Robinho foi a estrela e goleador da competição.
A Venezuela surpreende. Ganhou na estreia da Colômbia, uma das favoritas e tem a mesma pontuação dos demais concorrentes no grupo C. Chegar à próxima fase já seria um feito.
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- Sempre há uma primeira vez. Quem sabe pode ser também uma primeira vez contra o Brasil? O grupo é muito equilibrado - provoca o técnico Noel Sanvicente.
Imagem: AFP
*ZHESPORTES
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