Fifa afirma ser vítima de esquema e mantém eleição presidencial

Horas após a prisão de membros do comitê executivo da Fifa em um hotel na cidade de Zurique, na Suíça, a Fifa fez um pronunciamento. Através de uma entrevista coletiva, o porta-voz da entidade, Walter Gregório, afirmou que a entidade é vítima de todo o processo.

- O que aconteceu hoje é bom para a Fifa. Não em termos de imagem, mas para fazer uma limpeza. A Fifa é na verdade uma vítima, é a parte prejudicada nesse processo, porque danifica nossa imagem. Não houve qualquer ação dentro de nossos escritórios, somos a parte que sofre as consequências - acrescentou Gregório.

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Gregório se recusou a dar os nomes dos integrantes presos, mas o Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirmou que os envolvidos no caso são José Maria Marin, ex-presidente da CBF; Jeffrey Webb, presidente da Confederação das Américas Central e do Norte (Concacaf) e vice-presidente da Fifa; Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica; Julio Rocha, agente de desenvolvimento da Fifa; Costas Takkas, integrante da Concacaf; Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; e Rafael Esquivel, presidente da Federação da Venezuela e integrante da Conmebol.

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O porta-voz afirmou que o presidente Joseph Blatter está tranquilo em relação às investigações e confirmou que seu nome não aparece entre os investigados. Em nota, a Fifa declarou ainda que vai cooperar com as investigações e ressaltou que as suspeitas envolvem negócios entre a Conmebol e a Concacaf.

A investigação deflagrada surge às vésperas da eleição presidencial da entidade. Segundo o porta-voz, o pleito será mantido. A tendência é de reeleição de Blatter, que está no cargo desde 1998.

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*ZHESPORTES