
Sem patrocinador desde dezembro de 2013 e ainda sem jogar em 2015, a crise na Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) segue forte. Nesta segunda-feira foi a vez do treinador Serginho Schiochet e toda a comissão técnica entregarem seus cargos. Segundo reportagem do Globo Esporte, a ato é um protesto à aliança política de Marcos Madeira, que deve assumir a presidência da CBFS, com a vice-presidência de Louise Bedé. A chapa é a única candidata ao pleito com eleições marcadas para 31 de março em Fortaleza.
Os problemas começaram quando o balanço financeiro de novembro de 2012 a dezembro de 2013 não foram aprovados sob acusação de má gestão de recursos. No momento, o então presidente, Aécio de Borba Vasconcelos, renuncio ao cargo e entregou a Renan Tavares que o ocuparia até 2017. Mas as eleições foram antecipadas porque a atual gestão, liderada por Tavares, enfrenta dificuldades para negociar patrocínio para a seleção. Porém, essa nova aliança, formada por Madeira com integrantes da atual gestão deixou a comissão técnica descontente e também os jogadores.
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Serginho Schiochet é natural de Piratuba, mas tem imensa identificação com a cidade de Concórdia-SC, onde começou a carreira de jogador de futsal ainda como funcionário da Sadia. Pela equipe conquistou títulos e chegou a Seleção Brasileira, por quem foi campeão mundial em 1992. Depois de 15 anos longe da cidade que o lançou para o futsal, Serginho voltou como treinador em 2009. Mas foi com a excepcional campanha de 2013 que o catarinense de 53 anos galgou o cargo de novo comandante da Seleção Brasileira.