Providências
No ano passado, durante a Copa das Confederações, as manifestações de protesto em Belo Horizonte foram das mais violentas vistas no Brasil. Nos arredores do Mineirão houve depredações em concessionárias de veículos, com invasão e todos os vidros da vitrine quebrados, e um posto de gasolina sendo alvo de coquetéis molotov, o que gerou risco de incêndio. Um ano depois, não se viram protestos ameaçadores na capital mineira, o que não impediu o comércio das cercanias do estádio de tomar medidas preventivas.
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O posto de gasolina está com tapumes metálicos ao seu redor e com as bombas de combustível revestidas de chapas de madeira. As revendas de automóveis mantêm as grandes vidraças, mas por trás - dentro das lojas - o que se vê são rolos de arame farpado para evitar a invasão, além da ausência dos carros de amostra.
Proibição
Nos primeiros jogos do mundial, inclusive na primeira passagem da Seleção Brasileira por Belo Horizonte, um belo estande do Governo de Minas Gerais distribuía folhetos, livros e brindes sobre a cidade e a cultura do estado. O ponto de informações fica na entrada do Mineirão, junto ao centro de imprensa, mas diminuiu o número de produtos a serem distribuídos. Poderia se pensar que seria pela proximidade com o final da Copa, mas não é. O motivo é o início do período eleitoral, e os objetos que traziam os símbolos do governo mineiro foram recolhidos para não caracterizar campanha política.
Recordação
Durante a Copa do Mundo está havendo um movimento intenso nos bares dos estádios na busca de cerveja, refrigerantes, mas acima de tudo de copos. Sim, os copos são personlizados de acordo com o jogo e viram lembranças para os consumidores. Eles são de plástico rígido, com grande durabilidade e são carregados às pilhas pelos torcedores quando deixam os estádios. Além de ser uma recordação boa de um momento histórico, há um incremento na limpeza, já que ninguém os coloca no lixo ou joga no chão. Tem gente que só compra a bebida para ganhar o copo.