A notícia de que o atacante Neymar iria se submeter a um tratamento alternativo para se recuperar da fratura na terceira vértebra cervical e que poderia estaria em campo, caso a Seleção Brasileira chegue à final da Copa do Mundo, repercurtiu de forma negativa na Confederação Brasileira de Futebol.
A entidade se pronunciou através de uma nota oficial em seu site e cobrou ética médica em relação às informações que estão sendo divulgadas. Além disso, a CBF promete ações no Conselho Federal de Medicina contra especialistas que estão comentando o caso do jogador do Barcelona e da Seleção.
A própria assessoria do jogador desmentiu a informação afirmando que Neymar está sob cuidados do Chefe do Departamento Médico da CBF, José Luis Runco, e que irá continuar o tratamento (repouso absoluto) em casa, junto a família. O acompanhamento diário do tratamento está sendo feito pelo fisioterapeuta particular do atleta e deverá ser acompanhado também pelo departamento médico do Santos, clube que o revelou.
Segundo os médicos que já acompanham a recuperação do atleta, Neymar só voltará a disputar uma partida de futebol profissional antes do tempo inicialmente previsto, se a evolução do quadro ocorrer de forma positiva diante do tratamento possível que está sendo efetuado. Nenhum tratamento alternativo foi colocado em discussão.
A fratura na terceira vértebra lombar, ocorreu após o jogador sofrer uma joelhada do colombiano Zúñiga, nas costas, pouco antes do final do segundo tempo do jogo contra a Colômbia. A partida terminou com vitória do Brasil, por 2 a 1, e classificação para a semifinal.
Confira a nota da CBF:
"A CBF esclarece que o atleta Neymar, com fratura estável de apófise transversa de L3, com excelente prognóstico à sua vida de atleta, desde que a consolidação da mesma se faça no tempo que a boa prática médica requer, e que condutas açodadas colocam em risco sua vida futura como atleta conforme as propagadas em alguns informes de mídia, por colegas médicos, o que, óbvio, não muda a conduta da comissão médica da Seleção Brasileira.
As medidas da ética médica, que requer o caso, serão encaminhadas à análise do Conselho Federal de Medicina para os procedimentos cabíveis ao caso, ao nosso ver de extrema gravidade aos artigos de nosso código de condutas."