O técnico Luiz Felipe Scolari concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, antes do treino da Seleção Brasileira no estádio do Castelão, em Fortaleza. O comandante brasileiro falou sobre a ausência do atacante Hulk, que sentiu dores no treinamento de domingo, e sobre os próximos adversários do Brasil.
Felipão destacou o respeito à equipe mexicana e as dificuldades encontradas sempre que a Seleção joga contra o México.
Veja a tabela dos jogos da Copa do Mundo
Guia das cidades-sede: confira dicas sobre as capitais da Copa
Veja o guia alfabético das maiores personalidades dos mundiais
Na manhã desta segunda-feira, Hulk realizou uma ressonância magnética e não foi constatada nenhuma lesão muscular no atleta. O atacante irá permanecer no Hotel Marina Park para tratamento e não participará do treino. Na terça-feira, Hulk será avaliado para definir sua escalação ou não na partida contra o México.
Confira trechos da coletiva de Felipão:
Ausência de Hulk
"Vamos avaliar o que vai acontecer até a hora do jogo. Posso escolher três ou quatro e já tenho um na mira. O que eu perco sem ele é o sistema que já estamos jogando há muito tempo. Os jogadores que tenho, com características diferentes das deles, podem nos ajudar com outras qualidades. Eu tenho 23 jogadores que, na minha opinião, foram bem escolhidos", disse Felipão.
Sobre o possível substituto do atacante, Felipão afirmou que a equipe perde força mas também ganha com a característica de outro jogador:
"Ele é dúvida, mas nem tanto dúvida assim. Mesmo que ele não jogue, tenho jogadores que jogam pelo lado muito bem. O Hulk tem a força que alguns podem não ter. Nesse caso, vamos mesclar. Podemos perder um pouco mas também ganhar um pouco com outro jogador", falou o técnico Luiz Felipe Scolari.
O adversário
"Sempre que jogamos contra o México temos dificuldades. Não tenho estatísticas, mas sabemos que é um duelo muito equilibrado. Temos que lembrar que, no jogo da Copa das Confederações, o segundo gol do Brasil só saiu aos 40 minutos do segundo tempo. As duas equipes têm muita qualidade. O fato de termos jogado contra eles nos últimos tempos ajuda. Mas não se esqueça que eles tiveram dois ou três técnicos nos últimos meses. Antes, na Copa das Confederações, eles jogavam no 4-4-2, hoje jogam diferente. Dependendo do técnico, muda muito a forma de jogar. Os jogadores não mudam tanto", ressaltou.
Classificação
"Vamos ter respeito, mas sabemos que uma vitória nos dará muita tranquilidade para a última rodada. Temos o povo junto conosco. Mas não esperem que o Brasil seja o dono da festa sem a participação do outro lado", afirmou.
Questionado sobre a arbitragem na Copa do Mundo, o treinador disse que a única preocupação da Seleção é jogar futebol:
"Eu não tenho problema nenhum com arbitragem. Eles apitam, e nossos jogadores jogam. Quem tem que falar sobre arbitragem, são os árbitros e a comissão de arbitragem. Nós temos que jogar futebol."