O presidente da CBF, José Maria Marin, jogou mais um balde de água fria nas esperanças dos clubes por uma mudança no calendário do futebol brasileiro, que possibilitaria um espaço para excursões e exploração do mercado internacional. A declaração foi dada nesta quarta-feira, depois do evento que confirmou a Chevrolet como patrocinadora de 20 Campeonatos Estaduais.
- Temos que conviver com essa realidade, é a realidade que temos. Não podemos nos basear no calendário de outros países, como os da Europa. Não vou criar nem alimentar falsas ilusões de que vamos mexer no calendário - afirmou o presidente da CBF, dando a desculpa de que o país é muito grande para sofrer uma mudança no calendário:
- Já disse e torno a repetir: a grandeza territorial do Brasil, verdadeiro continente, tem que ser levado em conta. Dentro do nosso país cabem aproximadamente 83% dos países da Europa.
Marin ainda aproveitou para mais uma vez defender os Estaduais, que a cada ano sofrem pelo sumiço de público nos estádios e desinteresse dos grandes.
- O torcedor se diverte mais com uma partida Corinthians x São Paulo ou Corinthians x Flamengo? Prefere muito mais um Corinthians x São Paulo - argumentou.
No atual formato do calendário brasileiro, com apenas 17 dias de pré-temporada para os principais clubes do país, curiosamente são os pequenos que têm a chance de desbravar mercados.
No Rio, por exemplo, o Friburguense fez uma excursão pelo Japão no início de dezembro, como forma de preparação para o Estadual. Enquanto isso, o Fluminense tenta apelar para a folga da Copa das Confederações para enfim conseguir ir aos Estados Unidos.
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