Espanha e Itália empatam em 1 a 1 na abertura do Grupo C da Eurocopa

Espanha e Itália fizeram um clássico estudado na primeira etapa e mais aberto nos 45 minutos finais. O empate em 1 a 1, em Gdansk, na Polônia, pelo Grupo C da Eurocopa atesta: não houve superioridade. A Espanha se propôs a justificar o favoritismo, enquanto a Azzurra mostrou solidez na defesa.

Vicente Del Bosque, treinador espanhol, deixou Negredo, Llorente e Fernando Torres no banco de reservas, ou seja, começou a partida sem um típico 9, adiantando Iniesta, Fábregas e David Silva. O time tocou bola na frente da área, tal qual o Barcelona, mas obviamente sem Messi para carregar a bola, partir para cima e desestabilizar os rivais.

A defesa italiana teve um comportamento exemplar, sobretudo durante a primeira etapa. Fechada e no 5-3-2, exerceu uma pressão sobre os homens de frente do adversário e abafaram as conclusões. Mas a Itália não ficou só atrás. Tanto que a melhor chance dos 45 minutos inicias foi uma cabeçada de Thiago Motta defendida por Casillas.

O desenho tático do segundo tempo foi mais aberto, com mais coragem. Desarrumada, a defesa da Espanha "convidou" Balotelli a marcar o primeiro, mas ele não conseguiu concluir com eficiência na frente de Casillas. O atacante foi retirado de campo e, do banco, viu o substituto Di Natale abrir o marcador para a Azzurra, aos 14 minutos. Ele recebeu passe na entrada da área, arrancou e desviou com categoria do goleiro espanhol.

Foram apenas três minutos de felicidade. David Silva encontrou Fábregas por meio de uma excelente assistência. Ele deixou tudo igual, mas não convenceu Del Bosque a esquecer a ideia de colocar um dos centroavantes de área na equipe vermelha. Fernando Torres entrou no lugar do meia do Barcelona e se complicou todo diante de Buffon por duas vezes.

Até o apito final, os dois times foram perdendo gols e o clássico terminou igual. Empate que não deve complicar a classificação de ambas as seleções.