A pressão para a saída do técnico Vanderlei Luxemburgo do Flamengo está cada vez maior. A presidente Patrícia Amorim tem ouvido nos últimos dias pedidos de todos os lados para que o comandante rubro-negro seja demitido. A queda de braço com o maior astro do grupo, o craque Ronaldinho Gaúcho, fez com que uma posição definitiva sobre o assunto fosse cobrada da mandatária.
A princípio, ela tem se mostrado ainda tranquila quanto à situação, já que o Flamengo tem um partida de suma importância na próxima quarta-feira, na Bolívia, quando enfrentará o Real Potosí, pela primeira fase da Copa Libertadores.
Porém, o que não faltará para que Luxemburgo seja demitido é o respaldo de boa parte das pessoas que trabalham com ela. Membros da alta cúpula rubro-negra já pediram a demissão do treinador à mandatária. Para eles, os problemas internos acontecidos em Londrina (local onde foi feita a pré-temporada), com Ronaldinho, capitão da equipe, evidenciaram o óbvio: Luxa não tem mais o comando do grupo em suas mãos.
Alguns atletas já não estão satisfeitos com o treinador e não disfarçam isso durante o rígido período de preparação para o duelo decisivo contra os bolivianos. O próprio Ronaldinho Gaúcho já disse para alguns amigos ter condicionado sua permanência à saída do técnico.
Na contramão da polêmica, o diretor de futebol do Flamengo, Luiz Augusto Veloso, preferiu colocar a confusão entre R10 e Luxemburgo como assunto encerrado.
- Essa situação está superada. São dois adultos e pessoas responsáveis, sabem de seus compromissos. É preciso se respeitar profissionalmente. Não precisa se gostar. Tenho a certeza de que isso não atrapalhará no relacionamento interno do grupo. Sei que estão encarando tudo com tranquilidade. Acho que este episódio não deixará com que mostrem profissionalismo. O foco agora é o Potosí - afirmou.
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