Principal jogador do Peixe, Neymar prevê dificuldades para a busca do time em conquistar a quarta Libertadores de sua história. Se o torcedor sofreu em 2011, quando levantou a taça continental após 48 anos de jejum, a Joia alerta para maiores problemas na edição deste ano.
- É um grupo muito difícil este que iremos enfrentar. Desta vez seremos o time a ser batido, o que aumenta as nossas dificuldades, por isso temos que redobrar os trabalhos para vencer novamente - contou Neymar.
Neymar tem motivos para se preocupar. Com maior exposição na edição deste ano, o time enfrentará maiores distâncias nas viagens durante a primeira fase, além de encontrar pela frente um adversário temido pelos brasileiros em torneios continentais: a altitude.
Se no ano passado o time não teve esse obstáculo na fase de grupos, logo no dia 15, na estreia contra The Strongest, em La Paz, na Bolívia, o time estará a 2.375 metros acima do nível do mar. Na segunda rodada, mais de 3.400 metros de altitude no confronto diante do Juan Aurich, no Peru. Caso o Once Caldas, da Colômbia, supere o Internacional na fase preliminar , mais 4.375 metros de altitude esperam o Peixe.
A altitude já é uma preocupação, mas se somará à pressão do centenário e às maiores distâncias percorridas na fase de grupos. Em 2011, o time percorreu pouco mais de 18.500 km de avião entre as capitais sulamericanas na primeira etapa da competição. Neste ano, o clube pode superar 20 mil quilômetros voando pela América do Sul, distância suficiente para vir do Paraguai a São Paulo e depois direto para Tóquio, no Japão.
Pressionado pelo centenário e com fortes chances de enfrentar times brasileiros, a luta pelo tetra trazer mais sofrimento aos santistas.
Time a ser batido
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