Apesar de toda a segurança devido a realização da primeira Copa do Mundo em terras africanas, a violência ainda preocupa às vésperas do Mundial. Em apenas um dia, dois acontecimentos deixaram as autoridades, além das delegações e torcedores, em estado de alerta.
Um dos incidentes envolveu um executivo brasileiro. Osmar Pereira, 58 anos, foi sequestrado e torturado no distrito de Kensington, a leste do centro de Joanesburgo.
O brasileiro, que trabalha em uma companhia de madeira em Belém-PA e viajou à África do Sul na intenção de fechar um negócio milionário, foi sequestrado na última terça-feira, ao desembarcar no aeroporto de Joanesburgo.
No cativeiro, o executivo passou por tortura após a recusa da empresa brasileira em pagar o resgate equivalente a R$ 1,8 milhão. Os sequestradores utilizaram ferro de passar roupa, quente, no peito, abdome e pés da vítima.
O outro episódio marcante foi o furto de dinheiro da delegação da Colômbia, no hotel Hyde Park Southern Sun. O local servirá de concentração para a seleção da Eslovênia, a partir do próximo dia 8 de junho. Duas empregadas do hotel foram demitidas, acusadas do crime.
A segurança vem sendo o principal alvo de preocupação dos organizadores do evento na África do Sul às vésperas da Copa. E, apesar casos como estes, o Comitê Organizador e as autoridades sul-africanas afirmam que garantem tranquilidade na Copa do Mundo.
