
O Inter empatou por 3 a 3 com o Nacional, na noite desta terça-feira (22), em jogo eletrizando no qual saiu perdendo por 3 a 0. A partida da terceira rodada da fase de grupos da Libertadores teve uma estratégia bem executada para explorar fragilidades coloradas por parte dos uruguaios, mas também uma resposta de Roger Machado que fez a equipe gaúcha reagir na segunda etapa.
O Desenho Tático de Zero Hora explica como os dois técnicos mudaram seus times ao longo do confronto.
Escalações
Roger Machado promoveu as voltas de Victor Gabriel e Gabriel Carvalho ao time titular do Inter com a surpresa de que o meia iniciou pelo lado esquerdo com Wesley na direita.
Esse movimento foi chave para o sucesso inicial do Nacional, que teve a confirmação da formação com linha de cinco defensores tendo o atacante Lucas Villalba recuando para formar uma segunda linha de quatro deixando Nico López na referência.
Como os times começaram a partida

Vulnerabilidade explorada
A vulnerabilidade do Inter explorada pelo Nacional esteve no posicionamento ofensivo. Inicialmente o extrema da esquerda, Gabriel Carvalho centralizava e abria o corredor para Bernabei avançar.
O Inter tinha, então, Victor Gabriel como responsável de fazer a cobertura. O Nacional teve sucesso com Villalba atacando espaços às costas de Bernabei sem Victor Gabriel, que voltava de lesão, conseguir acompanhá-lo.

Os ataques do Nacional no espaço aberto do lado esquerdo do Inter foram constantes ao longo do primeiro tempo, quando os uruguaios chegaram a abrir 3 a 0 antes de Alan Patrick anotar o gol de pênalti.
Mudanças no segundo tempo
O Inter voltou para o segundo tempo com Borré no lugar de Gabriel Carvalho, mas a mudança mais determinante veio no posicionamento da equipe.
Fernando recuou para ser um terceiro zagueiro junto a Vitão e Victor Gabriel. Com isso, Aguirre e Bernabei ganharam liberdade para serem os homens da amplitude.
Aos 15 minutos, Roger fez mais duas trocas dando maior capacidade ofensiva dentro da mesma estrutura. Vitinho entrou no lugar de Aguirre para ser o ala direito enquanto Romero substituiu Bruno Henrique virando o volante à frente dos zagueiros. O Inter chegava a colocar seis jogadores em cima da última linha do Nacional.

A formação mais ofensiva foi suficiente para evitar a derrota no Beira-Rio, mas um novo jogo com dificuldade no primeiro tempo, como havia acontecido no Gre-Nal, mostrou como os adversários têm aprendido a explorar as fragilidades do Inter.
Roger Machado precisará encontrar soluções para evitar que isso se repita na sequência de Brasileirão e Libertadores.
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