
O Gre-Nal 444 ainda não terminou, ao menos para o Inter. O clube ainda externa a sua insatisfação em relação à arbitragem no clássico de sábado (8), que terminou empatado em 1 a 1.
Antes da partida contra o São Luiz, o diretor esportivo D'Alessandro concedeu entrevista para tratar do tema. Ele não poupou críticas em relação à atuação de Rafael Klein na partida. Porém, seu principal alvo foi Daniel Nobre Bins, o árbitro de vídeo no fim de semana.
— Falando do VAR, vou para uma questão mais ampla. Coincidentemente, o Daniel Bins sempre tem um lado favorecido. Não só com o Inter. Vivemos isso na final do Campeonato Gaúcho (do ano passado), Grêmio e Juventude, que o VAR não chamou (para revisar o lance). A gente abre os olhos e pensa sobre o que realmente está acontecendo para que as coisas sejam justas. Não queremos ser favorecidos, mas que sejam justos — comentou e complementou:
— Gostaria que se veja com carinho tudo que está acontecendo e poderiam preservar ele dos jogos do nosso clube. Seria uma decisão coerente.
O Inter enviou ofício à Federação Gaúcha de Futebol pedindo para ouvir os áudios da conversa do árbitro Rafael Klein com o VAR. Entre as principais reclamações está a marcação do pênalti que resultou no gol gremista. De acordo com D'Alessandro, ele ouviu nos veículos de comunicações especialistas que disseram que o lance era interpretativo. Segundo ele, jogadas de interpretação não deveria ter intervenção do VAR.
— Na nossa avaliação, não gostamos da arbitrgem. Gosto do Rafael (Klein), é o nosso melhor árbitro. E era o indicado para apitar um clássico do tamanho do Gre-Nal. O problema é o critério. Situações parecidas, em outros jogos, no mesmo campeonato, que são decididas de outras maneira — afirmou.
D'Alessandro relatou uma conversa que teve com Wanderson, jogador envolvido no lance em que o pênalti foi assinalado. Segundo o dirigente, o atacante colorado relatou que durante a partida o árbitro falou que não teria marcado o pênalti.
Insatisfação com critério para aplicar o cartão amarelo
Ele também manifestou sua insatisfação em outros três lances da partida. Primeiro, o amarelo recebido por Vitão aos 10 minutos. Segundo, a punição não dada a um jogador gremista em falta cometida em Wesley — a reclamação gerou a exclusão do técnico Roger Machado do jogo. Por fim, o cartão amarelo recebido por Bruno Henrique, que o deixou de fora da partida contra o São Luiz,
— O Bruno Henrique tinha dois cartões e na hora de dar o terceiro não teve dúvida. Agora, na falta do Wesley não teve cartão — reclamou.
D'Alessandro citou como exemplo um lance de João Pedro, do Grêmio, na partida contra o São Luiz. Para ele, foi um lance no limite para o cartão vermelho, mas que foi apresentado apenas o amarelo.
— Quando se tem reclamação do outro, a reclamação é válida. Quando é o nosso lado, é choradeira. Não tem como aceitar isso. A partir de manifestações, teve colocações sobre o VAR, sobre a arbitragem, e depois de algumas decisões do VAR em jogos do Inter... Não foi o Inter que começou. A partir do momento em que a gente sente que isso influi em decisões no campeonato, nós vamos, com respeito, nos pronunciarmos. Vamos fazer de tudo para defender o Inter. As coisas têm de ser definidas dentro do campo — finalizou sobre o tema.
Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.