Os jogadores do Inter sabem que podem escrever seus nomes na história do clube. Em entrevista divulgada pela assessoria colorada, o zagueiro Vitão mostrou como o vestiário colorado enxerga a partida desta quarta-feira (4), contra o Fluminense, pela semifinal da Libertadores.
— É um sentimento muito próprio, uma sensação única. A gente sempre fala que não sabe quando vai acontecer de novo. Estamos a dois passos de entrar para a história. Então, está todo mundo muito focado, trabalhando bem, com a cabeça boa e muito confiante de que vamos conseguir a classificação — destacou ele.
Para avançar à decisão do torneio continental, o time gaúcho precisa de uma vitória simples no tempo normal. Como não há saldo qualificado, um novo empate, independente do placar, leva a disputa para os pênaltis.
— São dois jogos, onde já foram 90 minutos. Pelo que foi o jogo (de ida), voltamos com um gosto amargo, sabendo que dava para a gente ganhar, mas também não é lamentar o empate lá. É convocar todo mundo, porque sabemos que é o jogo do ano aqui e contamos com a ajuda de todos. Raça e dedicação não vão faltar — sentenciou Vitão.
Aliás, o jogo também marcará o retorno do jovem defensor ao gramado do Beira-Rio. Depois de sofrer uma lesão muscular na coxa esquerda no final de agosto, ele ficou afastado por um mês, perdendo o duelo da volta com o Bolívar, pelas quartas de final. O retorno se deu justamente na semana passada, no empate em 2 a 2 com o Fluminense.
— É muito difícil acompanhar de fora. Eu até falava para os caras: "Me leva para o banco, me deixa lá, que eu quero estar presente". É agradecer aos fisioterapeutas que todos os dias me trataram em dois períodos para que eu pudesse voltar 100%. Agradecer também aos companheiros que sempre me deram força, porque ficar de fora em um momento de quartas de Libertadores, e também perdi convocação para a seleção (pré-olímpica), é difícil. Mas me deram todo apoio e estou me sentindo muito bem — recordou.
Para decidir a vaga à final, o técnico Eduardo Coudet deve repetir a mesma escalação do Maracanã, com: Rochet; Mallo, Vitão, Mercado e Renê; Johnny, Aránguiz, Maurício e Wanderson; Alan Patrick e Enner Valencia.