
Restam poucas semanas para o final de 2020, mas não para o calendário do futebol brasileiro, que foi espichado até o final de fevereiro de 2021 em virtude da pandemia do coronavírus. Com isso, alguns contratos foram revistos, alguns renovados, mas outros carecem de definições. No Inter, por exemplo, há apenas um atleta do elenco profissional que não tem assinatura de permanência sacramentada pela direção: Renzo Saravia.
O lateral-direito, que se recupera de reconstrução de ligamentos no joelho direito, está entregue ao departamento médico do clube para voltar aos gramados. Enquanto isso, há semanas o departamento de futebol e o estafe do jogador tratam com o Porto a prorrogação do vínculo para 2021.
Como o jogador não voltará a atuar nesta temporada, a intenção é estender os termos até o final da próxima, mas um acerto não pode ser descartado até a metade de junho do próximo ano, quando será finalizada a temporada europeia.
O Porto sabe que o jogador deverá retornar apenas em março e, com isso, não há perspectiva de aproveitamento em Portugal ou de negociação. O argentino já teve o seu nome ligado ao Celta de Vigo, time de Eduardo Coudet na Espanha, mas nada é confirmado pela condição clínica do ala.
Outra situação que poderá entrar na pauta é a troca na direção do Inter. Caso a negociação não seja sacramentada, o tema poderá ser repassado aos novos dirigentes, que assumirão a instituição a partir do primeiro dia de janeiro de 2021. A situação é diferentemente das de Musto e D'Alessandro, que acertaram suas saídas para o fim do ano.
Até a lesão, Saravia foi escalado em 16 oportunidades e era considerado titular da equipe. Pelas atuações com a camisa colorada, o jogador de 27 anos havia sido convocado para a seleção da Argentina. Por isso, há o entendimento interno de que garantir a sequência dele é praticamente um reforço para o próximo ano.