
Emprestado pelo futebol espanhol, Álvaro chegou ao Beira-Rio no meio da temporada de 2008, mas por suas características acabou ganhando de Tite a oportunidade de ser titular da equipe do Inter que conquistou a Sul-Americana de 2008. Ao lado de Índio, Bolívar e Marcão, formou o quarteto de zaga que venceu o Estudiantes na primeira partida da final, na Argentina, e que depois conseguiu ser campeão no Beira-Rio. Em entrevista ao programa Esporte e Cia, da Rádio Gaúcha, o ex-jogador relembrou o título.
— Uma experiência única na minha vida. Tínhamos um time muito completo e único, não preciso falar todos os nomes. Tinham 22, 23 jogadores que poderiam entrar e o time não perdia rendimento. Tínhamos um belo treinador que era o Tite. No primeiro jogo, perdemos o Guiñazu, que era o pulmão do time. Acho que nunca defendi tanto. Era uma linha de quatro muito forte. Pra mim, aquela final, o primeiro jogo, foi único. Eu separo aquele jogo para ver no domingo à tarde — afirmou.
O ex-jogador também relembrou quando chegou ao Beira-Rio, trazido pelas mãos de Giovanni Luigi e de Fernando Carvalho.
— Quem me trouxe foi o Luigi, tenho um carinho muito grande por ele e pelo Fernando Carvalho. Foram dois dois melhores gestores da minha carreira. Vim de nove anos na Europa e queria voltar ao Brasil. Caí em um time bom, estruturado, que a torcida gosta de jogadores aguerridos. Encaixei. Apesar de ter ido para o Flamengo, penso que poderia ter ficado mais tempo no Inter — ressaltou.
Comandante daquela conquista, Tite, atual técnico da Seleção Brasileira, foi elogiado pelo ex-zagueiro.
— Uma das pessoas mais tranquilas e agregadoras que existiu na minha carreira. Ele é um treinador diferenciado, que não visa só a questão tática, mas também o bem-estar de todos os jogadores. A mesma atenção que ele dá para uma estrela, dá também para o jogador que subiu da base e está brigando por espaço na equipe. Fora de série — completou.