O Inter deu um passo importante para chegar à fase de grupos da Libertadores. Ao vencer a Universidad de Chile por 2 a 0 na noite desta terça-feira (11), o Colorado se classificou para a terceira fase do torneio sul-americano e agora enfrentará o Deportes Tolima, da Colômbia.
Porém, o confronto diante dos chilenos apresentou alguns méritos da equipe de Eduardo Coudet que, após um mês de trabalho, começa a dar amostras da nova filosofia implementada pelo treinador.
1) Marcação alta
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Como já havia acontecido em outras partidas neste ano, o Inter subiu suas linhas de marcação e abafou a Universidad de Chile em seu campo de defesa. O que se viu foi um time intenso e agressivo para desarmar o adversário. Assim, Paolo Guerrero era o primeiro a combater a saída de bola do rival, muito próximo à área da La U. Foi assim que Gabriel Boschilia desarmou o zagueiro Carrasco e saiu livre na cara do goleiro para abrir o marcador.
2) Domínio da bola
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Ao chegar em Porto Alegre, uma das promessas de Coudet foi ser o protagonista dos jogos. De fato, contra os chilenos, a promessa foi cumprida. Se em Santiago o Inter teve maior posse de bola, em Porto Alegre não poderia ser diferente. Ao final do primeiro tempo, o Colorado chegou a ostentar 76% de posse de bola, contra 33% dos chilenos. Depois de construir a vantagem, o time puxou o freio, mas ainda assim terminou em vantagem neste quesito, com 67% de domínio.
3) Estrela de Coudet
![Mateus Bruxel / Agencia RBS Mateus Bruxel / Agencia RBS](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25501751.jpg?w=700)
Um treinador não precisa ter apenas competência, mas também sorte. Esta foi a relação de Coudet com as substituições feitas na noite desta terça. Ao perder Patrick, lesionado, logo no início da partida, acionou Boschilia. No segundo tempo, com D'Alessandro mais desgastado, a opção foi por Marcos Guilherme. Justamente os dois atletas escolhidos por ele, ao entrarem em campo, foram responsáveis pelos gols da vitória por 2 a 0.
4) Postura do adversário
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Além do méritos da equipe colorada, claro, é preciso ressaltar a fragilidade do adversário. Recuados em boa parte do jogo, os chilenos pareciam torcer pelo empate, para levar a disputa para os pênaltis. Sem serem tão acuados, até mesmo os zagueiros Rodrigo Moledo e Víctor Cuesta se lançaram ao ataque em busca do gol. Na segunda etapa, até pela diminuição do ritmo do Inter, a Univerisdad avançou um pouco mais. Entretanto, não deu um único chute ao gol de Marcelo Lomba.
5) Solidez defensiva
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Em desvantagem no marcador, os chilenos esboçaram uma reação alçando bolas na área colorada. Porém, a linha defensiva (composta por Moledo, Cuesta e Musto) saiu intacta. Diante das críticas feitas por conta dos gols sofridos através de bola aérea nas primeiras rodadas do Gauchão, é justo fazer um elogio à zaga que completou sua segunda partida sem sofrer gols.