Provável titular da partida de quarta-feira entre Inter e Cruzeiro, já que Orejuela está convocado para a seleção colombiana, o lateral-direito Edilson reencontrará uma equipe que marcou sua carreira no jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. Pelo Grêmio, o jogador criou uma rivalidade com os colorados a ponto de pegar uma bandeira no Beira-Rio e agredir Rodrigo Dourado em um Gre-Nal, e agora, já no clube mineiro, acabou sendo expulso ao dar uma cotovelada em Nico López no confronto pelo Brasileirão.
Apesar da identificação com o Tricolor, o jogador rejeitou qualquer razão especial para a partida:
— O sentimento é de jogar uma semifinal de Copa do Brasil e poder chegar de novo. O Inter era meu rival um tempo atrás, quando estava no Grêmio, mas agora estou em outro clube, no Cruzeiro, e jogo decisivo tem importância. Pensamos em chegar à final pela terceira vez seguida.
Sobre a confusão com Nico López, da qual já havia se desculpado após a agressão, disse que tudo ficou no passado:
— Sem dúvida. Mas, claro, como fui eu que acertei o braço no rosto do Nico, fica mais fácil falar. Peço desculpa, foi o que fiz, era o mínimo que poderia fazer naquele momento. Não tenho nada contra o Nico López, não conheço, mas não tenho nada contra. Não chegou a ser uma atitude errada porque não quis pegar o rosto dele. Acabei pegando. Mas isso está bem lá atrás e é um jogo decisivo, tenho de estar 100% concentrado para não cometer nenhum erro.
Ele também lamentou não ter jogado ainda com Rogério Ceni, e teme que a falta de ritmo influencie seu desempenho.
— Estamos treinando e nos preparando. Desde que o Rogério chegou, há 21 dias, estava voltando de lesão e estou me preparando fisicamente. O ritmo de jogo ainda falta, tivemos algumas partidas e não fui utilizado por decisão do Rogério, até achava importante jogar para chegar em uma condição melhor, mas foi opção dele e a gente tem que respeitar. Mas nessas horas a experiência conta muito para um jogo difícil.